A popularidade
das redes sociais hoje é inconteste. Tanto os desenvolvedores como os usuários
têm notado isso. Apesar disso tudo, as pessoas associam as redes sociais mais a
diversão do que também um meio de rápido de prático de comunicação. Mas esta é
uma tendência boa ou ruim?
Quando se está
diante um computador acessando a rede, administração do tempo – que é a
definição de prioridades em relação ao tempo – pouquíssimas vezes é levada em
consideração. Assim, atividades e compromissos fáceis de serem resolvidos pelo
uso da internet se tornam demasiado lento, por que disso?
Diante a série
de atrativos, as redes sociais, estão ali para cumprir (também) um papel social
de integração e de comunicação momentânea. Mas estão se transformando em
verdadeiros cárceres particulares que viciam, pois a dinamicidade da
interatividade (fotos, cores, artigos e propagandas), que ocorre muito
rapidamente, distrai ou furta a atenção os internautas (usuários) por mais
tempo do que as vezes definiram ao executar a ação.
Estabelecer um
checklist das atividades a serem feitas diante do computador, calcular o tempo
um tempo médio para conclusão de cada uma delas, estabelecer prioridades de
ação e ter uma agenda – são mecanismos práticos para se administrar o tempo
entre fazer o que deve ser feito e o que se está fazendo, sem correr o risco de
se deixar tudo para a última hora ou perder prazos.
Algumas das
práticas mais assistidas e comuns aos internautas que se perdem completamente
durante horas improdutivas diante da interatividade da rede são: ansiedade e
incapacidade de viver um dia sequer sem acesso a rede ou a algum aplicativo;
acesso contínuo (por várias horas ou
incontáveis vezes ao longo do dia) a aplicativos e sites de redes sociais;
isolamento social; distúrbios do sono (horas insuficientes para o descanso do
corpo); antecipação de doenças e problemas como lesão do esforço repetitivo
(LER) e Doenças Osteoarticulares Relacionadas ao Trabalho (como a tendinite e a
bursite, por exemplo) – a DORT – e oftalmológicos; desregramento alimentar
(ingerir pouca água, deixar de se alimentar corretamente ou fazê-lo rapidamente
durante a conexão); voyeurismo (que é o prazer pela arte da observação da vida
alheia a uma distância relativa).
A grande
desvantagem da falta de administração do tempo, é que muitas pessoas estão
viciadas e nem se dão conta disso. Perdem a vida social, financeira e até
emocional em razão da navegação desmedida da limitação do controle do tempo e
do impulso pessoal, e, se limitam as
redes sociais, perdem um pouco da vida 'real', que impacta na qualidade da
saúde e na produtividade profissional e estudantil – quando desregrada.
Desta forma,
em se tratando de redes sociais e da sua popularidade, o que não dá é perder a
vida em detrimento dela. É necessário também uma dedicação quanto a gestão do
tempo enquanto se delicia com as redes sociais e lembrando que tempo é valioso,
afinal “time is money”.
Por Mallú de Mendonça Barros.
Administradora de Empresas
Consultora e Funcionária Pública.
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